quarta-feira, 4 de junho de 2008

Aulas práticas
.
Dadas por terminadas as aulas práticas, faço aqui um balanço global em relação a estas.
Ao longo de todo ano lectivo, realizamos actividades deveras interessantes e curiosas, que no meu caso contribuíram muito para o meu conhecimento biológico. Na minha opinião, das actividades realizadas a mais interessante e divertida foi o fabrico de pão, todavia as restantes actividades não deixaram de ser interessantes e de terem a sua utilidade. É de referir também que o “ projecto platy ” não pode ser concretizado na prática, devido á falta de seres com as características pretendidas.
Fazendo uma análise global, as aulas práticas na minha opinião, foram uma boa implementação no ensino pois permitem aos alunos uma visão e conhecimento mais práticos da matéria. Esta opção deve-se manter em anos futuros.

domingo, 1 de junho de 2008

Poluição impede polinização das flores
.
Um estudo de um grupo de investigadores da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, revelou que a poluição provocada pela central de energia e automóveis diminui a fragrância das flores e impede a sua polinização. No relatório do estudo, publicado na revista Atmospheric Environment, os cientistas afirmaram que os efeitos poluentes podem ser a explicação para a redução sentida das povoações de insectos polinizadores, que se alimentam das flores, como as abelhas, besouros e borboletas. Segundo José Fuentes, professor da Ciências Ambientais da Universidade de Virgínia, «as moléculas aromáticas que produziam as flores num ambiente menos poluído, como há um século, podiam-se estender por cerca de mil» e agora os insectos não conseguem ultrapassar os 200 ou 300 metros. A par desta situação o problema reflecte-se nas plantas que não florescem, logo não conseguem a polinização de que necessitam para se reproduzirem e se diversificarem, noticia a Efe. Os cientistas explicaram ainda no relatório que as moléculas aromáticas das flores são vulneráveis e fundem-se muito depressa com os poluentes, o que faz com que não se desloquem intactas, logo o seu aroma altera-se e transforma-se em essência.
.
.
Reflexão pessoal:
.
De facto a poluição está a atingir níveis impossiveis, ao ponto de prejudicar gravemente várias espécies e pode levar algumas a extinção. Neste caso em concreto, a poluição impede que as flores libertem aromas que atraêm os insectos, assim sendo não ocorre polinização o que pode ditar o fim das espécies em questão.

domingo, 18 de maio de 2008

Poluição ambiental mata 13 milhões de pessoas anualmente

A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que há 13 milhões de mortes que poderiam ser evitadas anualmente em todo o mundo, se se conseguisse viver num ambiente mais saudável.De acordo com o relatório, os países menos desenvolvidos como Angola, Burkina Faso, Mali e Afeganistão são os mais afectados pelos problemas ambientais, pois perdem cerca de 20 vezes mais anos de vida saudável por pessoa anualmente, do que os países mais desenvolvidos. A OMS salienta, no entanto, que os países desenvolvidos não são imunes ao problema e melhores condições ambientais poderiam prevenir um sexto das doenças, medidas que poderiam passar pela redução da poluição, stress no trabalho, radiações UV, ruído, riscos agrícolas e alterações climáticas e dos ecossistemas. A OMS revela que em 23 países, mais de 10% das mortes ficam a dever-se a dois factores de risco, nomeadamente a água imprópria para consumo e poluição no interior das habitações, devido à utilização de determinados combustíveis para cozinhar. As conclusões do relatório revelam ainda que as crianças são as mais afectadas pela poluição ambiental, representando 74% das mortes, sendo que, na maior parte das vezes, estas crianças sofrem de diarreia e infecções respiratórias. No que diz respeito a Portugal, a melhoria das condições ambientais poderia evitar a morte de 15.000 pessoas, todos os anos, segundo refere o mesmo relatório. No portal da OMS, Susanne Weber-Mosdorf, directora-geral adjunta para o Desenvolvimento Sustentável e Ambientes Saudáveis da organização, sublinha que «estas estimativas por países são o primeiro passo para apoiar as entidades governamentais dos sectores da saúde e do ambiente a estabelecerem prioridades para uma acção preventiva».
.
.
Reflexão pessoal:
.
É preocupante deparamo-nos com estas situações, em que o planeta esta de tal modo mal tratado, que anualmente milhares de pessoas pagam com a sua própria vida esse facto. É necessário tomarmos medidas drásticas de modo a contrariar notícias como esta que infelizmente começam a fazer parte do nosso dia a dia.

domingo, 20 de abril de 2008

Descoberto sapo sem pulmão
.

Um sapo sem pulmão acaba de ser descoberto na ilha de Bornéu, na Indonésia. Trata-se do primeiro caso confirmado do tipo e, segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, a espécie aquática Barbourula kalimantanensis aparentemente respira através da pele. Duas populações da espécie, sobre a qual havia relatos, foram encontradas durante uma recente expedição dos pesquisadores. “Sabíamos que seria perciso muita sorte apenas para encontrá-lo, pois há 30 anos que muitos têm tentado”, disse David Bickford, da Universidade Nacional de Singapura. Sobre a espécie existiam relatos, mas nenhuma confirmação de existência. “Mesmo quando o encontramos e fizemos as primeiras dissecações – lá mesmo no campo –, confesso que não acreditava que ele não tivesse pulmões. É algo que não parecia possível. Por isso, foi uma grande surpresa descobrir que era verdade para todos os espécimes que encontramos”, contou Bickford. De todos os tetrápodes, vertebrados terrestres com quatro membros, sabe-se que a ausência de pulmões ocorre apenas em anfíbios. São conhecidas algumas espécies de salamandras sem o órgão, além de uma de cobra-cega. Para os autores do estudo, a descoberta numa rara espécie de sapo em Bornéu reforça a ideia de que os pulmões são uma característica maleável nos anfíbios. Como o B. kalimantanensis vive em água corrente e fria, a ausência de pulmões poderia ser uma adaptação para uma combinação de factores, como um meio com mais oxigênio, o baixo metabolismo do animal, o achatamento do corpo que aumenta a área superfícial da pele e a preferência por afundar em relação a boiar. Os pesquisadores alertam que estudos futuros dessa notável espécie podem ser prejudicados pela sua raridade e pela ameaça de extinção. Por causa disso, eles pedem que sejam tomadas medidas para encorajar a conservação do B. kalimantanensis no seu hábitat natural. “Trata-se de uma espécie ameaçada da qual pouco sabemos. Ela tem uma notável capacidade de respirar por meio de toda a sua pele, mas o seu futuro está a ser destruído pela mineração ilegal realizada por pessoas marginalizadas que não têm outra forma de sobreviver. Ou seja, não há respostas simples para esse problema”, afirmou Bickford.

Fonte: http://biologias.com/noticias/mostrar.php?titulo=304&biologia=Sapo_sem_pulmão_é_descoberto

Reflexão pessoal:

A natureza de facto é impressionante, e por vezes faz-se descobertas deste tipo. Sem muito para dizer, de referir a capacidade de adaptação destes anfibios que é fenomenal. Por outro lado é bastante triste sabermos que esta espécie está em vias de extinção.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Nova luz no sistema ABO
.
Após realizar estudos sorológicos e moleculares em pacientes com leucemia, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) conseguiram identificar novas variantes dos alelos do sistema ABO. De acordo com a coordenadora do estudo, Marcia Zago Novaretti, professora do Departamento de Hematologia, a descoberta ajuda a compreender o sistema ABO, que é o mais importante grupo sanguíneo da medicina para transfusões e transplantes. Os resultados foram publicados na revista Genetics and Molecular Research. Segundo a professora, a literatura internacional já registava que pacientes com leucemia podem ter enfraquecimento dos antígenos ABO, ou seja, mostrar uma reactividade mais fraca na tipagem ABO. “Com os recursos actuais e com a clonagem do gene ABO, estudamos molecularmente pacientes com leucemia para verificar se essa diferenciação se dava em nível molecular ou era apenas uma coincidência sorológico”, disse Marcia à Agência FAPESP. O artigo é um desdobramento de um projeto de Auxílio a Pesquisa que teve apoio da FAPESP e foi encerrado em 2004. Ao estudar, sob o ponto de vista sorológico e molecular, 108 pacientes com diferentes tipos de leucemia, os pesquisadores encontraram 22 novas variantes de ABO, além das 20 conhecidas. A maior das novas variações localiza-se no alelo O. Participaram no estudo, realizado no Hospital das Clínicas da USP, 51 homens e 57 mulheres, com idade média de 43,4 anos, portadores de leucemia mielóide ou linfóide, crónica ou aguda. “O estudo pode ajudar a compreender um pouco melhor as leucemias. Não sabemos se essa descoberta terá alguma utilidade em termos de prognósticos, mas ela pode indicar o caminho para estudos que verifiquem se a doença evolui de forma diferente nesses pacientes com mutações”, afirmou Marcia. O estudo é o primeiro relato de um grande número de amostras de pacientes com leucemia genotipados para ABO. “Os resultados mostraram um alto nível de actividade recombinante no gene ABO nos pacientes com leucemia”, disse. De acordo com a professora da FMUSP, o sistema ABO, localizado no braço longo do cromossoma nove, tem mais de 160 alelos e não está presente apenas na linhagem de células que compõem os elementos do sangue, mas também no endotélio (parte interior dos vasos sanguíneos), noutros tipos de células e até mesmo em secreções. “A complexidade do sistema exigia que realizássemos estudos moleculares”, explicou.
.
.
Reflexão pessoal:
.
Esta investigação parece ser bastante importante, pois a leucemia é uma doença grave que afecta muitas pessoas, se tivermos uma visão mais detalhada do sistema sanguíneo ABO será mais fácil combater doenças relacionadas com o sistema sanguíneo. Na minha opinião, apesar desta investigação não ser nada de concreto pode ser muito útil num futuro próximo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sangue de crocodilo pode ajudar a criar super antibiótico
.
Proteínas encontradas no sangue de crocodilos podem ajudar na criação de antibióticos para combater vírus e bactérias que se tornaram resistentes aos remédios disponíveis, segundo pesquisadores americanos."Há uma possibilidade de que um dia nós venhamos a ser tratados com um remédio feito com sangue de crocodilo", disse o bioquímico Mark Merchant, da McNeese State University na Louisiana, Estados Unidos, durante uma conferência da Sociedade Americana de Química. Os seres humanos criam imunidade contra determinados organismos depois de entrar em contacto com eles. Já os crocodilos, segundo os cientistas, têm um sistema imunitário forte que combate microrganismos mesmo sem ter tido um contacto prévio com eles. Por isso, mesmo ferimentos graves sofridos pelos animais cicatrizam rapidamente, apesar do provável contacto com bactérias, vírus e fungos. A equipa de pesquisadores da Louisiana colectou amostras de sangue de crocodilos americanos depois de injectar uma substância para estimular o sistema imunitário dos animais. Depois, isolaram as células brancas do sangue que combatiam infecção e retiraram as proteínas. Em testes de laboratórios, pequenas quantidades da proteína extraída dos animais mataram uma grande variedade de bactérias, incluindo a MRSA, uma super bactéria altamente resistente a medicamentos e comum em infecções hospitalares. Os pesquisadores agora querem descobrir qual a exacta estrutura química das proteínas do sangue do crocodilo. A esperança é que essas proteínas possam ser usadas para criar novos antibióticos. Os cientistas também estudam a possibilidade de usar as proteínas para desenvolver tratamentos contra o HIV, depois de células brancas dos crocodilos conseguiram destruir o vírus em amostras de laboratório. Merchant, que vem estudando o assunto há quatro anos, também prevê a criação de pomadas para tratar úlceras ou queimaduras. Mas outros cientistas vêem a descoberta com cautela. Paul Williams, especialista em microbiologia da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, disse que os antibióticos usados actualmente foram criados há muito tempo e, por isso, existe a necessidade de se criar novos tipos .Ele afirma que existem vários trabalhos que procuram alternativas em peles de sapos e crocodilos, mas que, até agora, nenhum resultou em novos remédios.
.
.
Reflexão pessoal:
.
De facto a longa existência dos crocodilos, não é por acaso, mas sim devido ao seu poderoso e resistente sangue. Seria de valor utilizarmos o sangue de crocodilo em beneficiio da humanidade, ainda que seja complicado, pois estamos a falar do sangue de um réptil. Todavia se isso for possivel, será muito benéfico para o ser humano no combate a muitas doenças.

domingo, 16 de março de 2008

Aulas práticas
.
Dado por terminado o segundo período lectivo, faço aqui uma reflexão global acerca das aulas práticas. Como já vem sendo hábito, as aulas práticas foram usadas exclusivamente para a realização de projectos e trabalhos práticos, como tinha sido pré definido pelo professor no inicio do ano lectivo. Foi muito bom conseguirmos conciliar as aulas teóricas com as práticas sem usar umas para compensar outras, de facto as aulas práticas até ao momento foram muito proveitosas no meu ponto de vista.
Já realizei até ao momento, em conjunto com os meus colegas várias actividades práticas, que foram todas bastante interessantes. Estas aulas têm contribuído muito para um aperfeiçoamento das técnicas de laboratório e têm sido muito ricas em matéria biológica.
Na minha opinião as aulas práticas realizadas até ao momento foram excelentes e espero que assim continuem até ao final do ano lectivo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Localizada região do cérebro responsável pelo instinto maternal

Investigadores da Universidade de Oxford, Reino Unido, afirmam ter localizado a região do cérebro que activa o desejo de proteger e cuidar das crianças, o chamado instinto maternal e paternal, revela um estudo hoje divulgado. Um grupo de pediatras, psiquiatras e neurologistas britânicos afirma ter localizado na área do cérebro conhecida como "córtex orbitofrontal medial" (localizada acima dos olhos) a região que é activada quando os adultos visionam as crianças, criando uma necessidade de as proteger e cuidar. A área cerebral em causa está ligada à região que trata do reconhecimento de rostos e é também uma peça-chave para o controlo das emoções, segundo os especialistas. Além de contribuir para compreender os chamados instintos paternal e maternal, os investigadores afirmam que o estudo pode ser útil na identificação e tratamento da depressão pós-parto, sintoma que afecta cerca de 15 por cento das mulheres e três por cento dos homens nos países desenvolvidos.Para medir a função que a região do cérebro em causa desenvolve nos instintos humanos, os cientistas analisaram a actividade cerebral de voluntários que, sentados diante de um monitor, tiveram de carregar num botão assim que uma imagem de uma cruz projectada mudava de cor.Entre as imagens projectadas, também foram exibidas rapidamente fotos de adultos e crianças que os voluntários não conheciam.O mapeamento cerebral instantâneo realizado evidenciou que, enquanto não havia qualquer reacção perante as imagens dos adultos, um grande estímulo cerebral era detectado quando os voluntários viam as fotos das crianças.O afecto sentido pelas crianças e o instinto que leva a cuidar das crias tinha até agora uma explicação darwinista e outra etológica.A primeira, de Charles Darwin, afirma que se trata de um instinto desenvolvido evolutivamente para assegurar a continuidade da espécie; a segunda, do prémio Nobel Konrad Lorenz, indica que a cara e as expressões das crianças representam estímulos que activam uma resposta imediata.De acordo com os investigadores britânicos, a velocidade com a qual o "córtex orbitofrontal medial" dos voluntários era activado (um sétimo de segundo) quando visionavam as crianças, indica que a reacção não pode ter uma origem consciente ou cultural. «Acreditamos que a resposta imediata nos leva a tratar crianças de maneira especial», considerou Morten Kringelbach, neurocientista e um dos principais autores do estudo, citado pela Reuters.«A resposta cerebral é tão rápida que temos quase a certeza absoluta de que não há controlo consciente sobre ela», acrescentou.
.
.
Reflexão pessoal:
.
A natureza é de uma ordem fantástica, pois apresenta-se encadeada de uma forma perfeita.
Os instintos maternais sao cruciais para a existência da vida humana. É bom saber que é agora conhecida a região responsável pelos instintos maternais e paternais, pois como menciona o artigo, muitas mulheres sofrem uma depressão pós parto, e assim esta pode ser combatida mais facilmente..

domingo, 9 de março de 2008

Nova descoberta no sistema imunitário pode ajudar a combater alergias
.
Uma equipa internacional de cientistas descobriu um mecanismo que pode ser responsável por doenças como a febre dos fenos ou outras reacções alérgicas, visto que impede a auto-regulação normal do sistema imunitário.A investigação mostrou que um gene conhecido por GATA-3 pode bloquear o desenvolvimento de células T reguladoras no sistema imunitário ao isolar outro gene. Este, o FOXP3, é fundamental para as células T reguladoras, já que, se for bloqueado, deixam de ser produzidas aquelas células.Os investigadores do Imperial College de Londres, do Instituto Suíço de Investigação sobre Alergia e Asma e de outras instituições internacionais, esperam que a descoberta, hoje divulgada pela revista PLoS Biology, abra caminho ao desenvolvimento de terapias que tratem as alergias através do bloqueio daquele mecanismo.Sendo capazes de desenvolver terapias que impeçam o bloqueio do FOXP3, os cientistas esperam conseguir que as células T reguladoras voltem a trabalhar normalmente.As células T reguladoras têm uma importância vital para evitar reacções alérgicas em pessoas saudáveis, por manterem as outras células sob controlo, suprimirem células pró-alérgicas conhecidas por células Th2 e impedirem o sistema imunitário de atacar o corpo sem razão para isso.Em pessoas com alergias, alguns tipos de células do sistema imunitário, nomeadamente as Th2, podem identificar por engano como perigoso determinado alergeno, como o pólen. Neste caso, sempre que a pessoa volta a encontrar aquele alergeno, essas células promovem a produção de anticorpos para o atacar, provocando uma reacção alérgica."A descoberta vai ajudar-nos a compreender como é que as pessoas saudáveis são capazes de tolerar alergenos e o que precisamos de fazer para reinduzir tolerância no sistema imunitário de pacientes com alergias", afirmou Carsten Schmidt, principal autor do estudo e investigador do National Heart and Lung Institute do Imperial College.Os cientistas chegaram às suas conclusões depois de analisarem genes relacionados com as células T reguladoras e a forma como eles interagem, e confirmaram-nas com modelos de ratinhos, mostrando que os geneticamente alterados para exprimirem o gene GATA-3 em todas as células T revelaram enormes defeitos na produção de células T reguladoras.
.
Reflexão pessoal:
.
Na minha opinião esta descoberta poderá ser bastante útil no futuro, como todos sabemos as alergias afectam uma grande parte da população, e são muito incomodas para quem as tem. Com esta descoberta em breve poderemos ter uma boa solução para combater as alergias de uma forma eficaz.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Cabelos "gravam" características da água que bebemos

.
Uma equipa de investigadores norte-americanos descobriu um método para determinar o local onde alguém bebeu água através de uma análise ao seu cabelo.
A técnica consiste em identificar os isótopos de hidrogénio e oxigénio existentes na água da torneira local, que variam de região para região e ficam "registados" no cabelo.Ou seja, analisando um cabelo é possível relacionar os isótopos de hidrogénio e oxigénio lá presentes com os da água potável de determinado local.A equipa de investigadores da Universidade de Utah analisou a composição da água da torneira de várias regiões dos Estados Unidos e recolheu amostras de cabelo em 65 barbearias do país.Com base na comparação desses dados, elaboraram um mapa dos Estados Unidos onde correlacionam a composição do cabelo humano com a geografia.Apesar de o mapa não permitir identificar localizações exactas, «pode não ser possível distinguir Chicago de Kansas City», dizem os cientistas, ele fornecem uma ideia geral. «É possível distinguir entre o Utah e o Texas», asseguram.«Nós somos o que comemos e bebemos, e isso fica gravado no cabelo», explica Thure Cerling, um geólogo e co-autor do estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.

.
.
Reflexão pessoal:
.
De facto a tecnologia está cada vez mais avançada, esta técnica pode ser benéfica no combate á criminalidade embora possa não parecer. Mas sobretudo ficamos com a sensação que tudo é possivel, e associadas a esta técnica podem surgir outras.

domingo, 2 de março de 2008

Cientistas identificam moléculas que protegem espermatozóides do sistema imunitário feminino
.
Descoberta pode revelar pistas sobre disseminação do cancro e Sida no corpo humano.
Um estudo sobre o comportamento do espermatozóide no corpo feminino pode revelar pistas importantes sobre a forma como as células cancerígenas e os vírus, como o VIH, conseguem disseminar-se no corpo humano. Segundo a BBC, cientistas britânicos conseguiram identificar moléculas situadas na superfície do espermatozóide que previnem o ataque pelo sistema imunitário feminino. Refira-se que, sendo considerados estranhos aos organismo, os espermatozóides poderão ser atacados por anticorpos da mulher. Então, essas moléculas protegeriam o espermatozóide, permitindo que ele entrasse no corpo da mulher sem ser detectado pelo seu sistema imunológico, o mesmo “truque” que poderá ser usado por células cancerígenas. A equipa de pesquisadores do Imperial College de Londres acredita que esta protecção é dada pelas glicoproteínas, que são moléculas de açúcar encontradas tanto na superfície do espermatozóide como também em algumas células cancerígenas e em amostras de sangue infectado com VIH. Segundo os cientistas, as células que contém a glicoproteína conseguem passar despercebidas pelo sistema imunitário e são protegidas de ataques, quando colocadas noutro organismo, como no caso de um transplante de órgãos, por exemplo. Isso explicaria como células infectadas com doenças como o cancro, por exemplo, conseguem espalhar-se pelo corpo. O estudo foi publicado na revista científica “Journal of Biological Chemistry”. O próximo passo dos investigadores, refere a BBC, é descobrir o mecanismo usado pelas glicoproteínas para se fazerem passar por inofensivas ao sistema imunitário.
Segundo Anne Dell, líder da pesquisa, o estudo pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos e prevenção do cancro e outras doenças. «Se as células agressivas do cancro estão a usar os mesmos sinais reconhecidos pelo corpo para enganar o sistema imunitário e passar por inofensivas, precisamos de descobrir como funciona exactamente essa interacção ».
.
.
Reflexão pessoal:
.
Sem dúvida que estamos cada vez mais perto de encontrar uma cura viável para o câncro, e esta descoberta poderá estar relacionada na maneira como o câncro se propaga silênciosamente. Assim como os espermatozóides resistem ao sistema imunitário da mulher, é provável que as células câncerigenas utilizem o mesmo método, que é o que mais importa descobrir ao certo agora.
Aulas práticas

Faço aqui mais um ponto da situação, em relação ás aulas práticas de biologia.
Como aconteceu já no primeiro período lectivo, neste segundo período o conteúdo das aulas práticas, continua do mesmo género. Com a realização de várias actividades, é de salientar aquela que consistiu na elaboração de um projecto, que consistiu no estudo das características do peixe “Platy”, de geração para geração. Toda a turma dividida em grupos elaborou um projecto, que deverá agora ser posto em prática. Na minha opinião esta oportunidade que teremos em acompanhar a transmissão de características do “Platy”, será muito benéfica e interessante.
Numa reflexão global posso dizer que as aulas práticas incentivam bastante o interesse pela biologia, e acrescentam muitos aspectos ao meu conhecimento biológico
.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Adolescente fica com sistema imunitário de dador
.
Demi-Lee Brennan, uma adolescente australiana de 15 anos que foi sujeita a um transplante de fígado, abalou as fundações da ciência moderna após se ter verificado que o seu sistema imunitário tinha sido substituído pelo do dador. Os médicos do Sydney's Westmead Children's Hospital ficaram boquiabertos com o caso de Demi-Lee Brennan, uma adolescente de 15 anos a quem teve de ser transplantado um fígado devido a uma insuficiência hepática.Nove meses após o transplante, os testes que os médicos realizaram a Demi revelaram que o grupo sanguíneo da adolescente tinha mudado para o dador. Intrigados, os clínicos efectuaram mais testes, que mostraram que as células estaminais do fígado do dador tinham penetrado na medula óssea de Demi.Mas o que realmente espantou o doutor Michael Stormon e os seus colegas foi o facto de o sistema imunitário da jovem ter sido substituído quase totalmente pelo do dador, eliminando a necessidade de ela continuar a tomar medicamentos contra a rejeição, conhecidos como imunossupressores, químicos cujos efeitos secundários incluem infecções graves e efeitos tóxicos nos órgãos.«Consultámos exaustivamente no hospital e depois olhámos para a literatura médica e consultámos colegas de todo o mundo para ver se alguém já tinha visto algo deste género», revelou Stormon, citado pelo "ABC News".«Ninguém tinha, por isso ficamos estupefactos e impressionados», explicou o clínico, que agora, com a ajuda da sua equipa, tenta identificar o fenómeno e descobrir se é possível replicá-lo.
.
.
Nota pessoal:
.
Para espanto de todos, surge esta notícia que poderá ser um grande passo na medicina, infelizmente ainda não se sabe como tal sucedeu, mas penso que em breve irá surgir uma explicação viável, e que poderá ser um bom contributo para os transplantes, que actualmente implicam muitas limitações para quem é sujeito a eles.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

A Paramiloidose

A paramiloidose, ou doença dos pezinhos foi pela primeira vez descrita na população portuguesa na área da Póvoa do Varzim. A paramiloidose está associada à deposição nos tecidos, em particular nos nervos, de uma substância fibrilar altamente insolúvel designada por amilóide. As fibras de amilóide são constituídas por sub unidades de uma proteína designada por Transtiretina - TTR -, que é uma proteína do sangue que transporta hormonas da tiróide e Vitamina A. Em situações normais, a TTR que circula no sangue é solúvel nos tecidos; contudo, quando ocorrem determinadas mutações na TTR que alteram a sua estrutura, por razões ainda desconhecidas, esta proteína forma fibras de amilóide nos tecidos. Todos nós temos duas cópias do gene da transtiretina, uma em cada um dos nossos dois cromossomas 18 – um dos quais recebemos do nosso pai e o outro da nossa mãe. A presença de duas cópias normais protege-nos da doença mas no caso de uma das duas ter uma alteração (a substituição de um G por um A) a proteína produzida tem um aminoácido diferente na posição 30 (uma metionina no lugar de uma valina), que é a principal forma mutada de TTR nos doentes de paramiloidose, em Portugal. Desde o nascimento que o sangue do portador apresenta uma proteína anormal.
Esta mutação génica, é transmitida de uma forma autossómica dominante; se o progenitor for portador heterozigótico (quase todos os casos), a probabilidade de um filho ser também portador da mutação é de 50%. Conhecem-se alguns doentes que tinham duas cópias do gene com a alteração referida (nesta situação uma mutação foi transmitida pela mãe e a outra pelo pai). A doença não parece surgir mais cedo ou evoluir mais depressa nestes casos.
A mutação Met 30 ocorre em diferentes países do mundo, tendo o seu maior foco em Portugal, seguido do Japão, Suécia, a ilha de Maiorca, Brasil e Itália. Em Portugal, a paramiloidose incide sobretudo na zona litoral do país, mas essencialmente no Norte.
A doença tem idade de início entre os 25 e 35 anos (podendo ocorrer depois dos 50 anos), inicia-se nos membros inferiores, afectando a sensibilidade aos estímulos (por exemplo, térmicos), a capacidade motora, e é fatal, com evolução, em média, em 10 anos. Os principais sintomas são uma grande perda de peso e de sensibilidade a estímulos, constantes formigueiros nos pés. Após a manifestação inicial já referida, os indivíduos podem apresentar altera­ções do aparelho digestivo, em especial modificações do hábito regular do intestino. Por exemplo, se antes tinham diarreia passam a ter obstipação, ou vice-versa. O emagrecimento sem causa aparente é outro sintoma desta patologia. Com a progressão da doença toda a sintomatologia inicial acentua. Os doentes chegam a ficar sem sensibilidade até às coxas. A atrofia muscular acaba por alte­rar a marcha até ao ponto de deixarem de poder andar. Depois ficam acamados e morrem, têm complicações cardíacas graves, sobretudo arritmias, também podem sofrer paragens cardíacas, desnutrição grave e infecções ou insuficiência renal terminal em diálise. Ainda não existe um tratamento etiológico para a polineuropatia amiloidótica familiar. A única forma efectiva de travar a progressão da doença é o transplante hepático que foi iniciado em Portugal em 1990. O transplante deve ser realizado antes dos 50 anos de idade; início da doença há menos de 5 anos; sintomas localizados aos membros inferiores ou apenas alterações dos hábitos intestinais; ausência de sinais e sintomas de insuficiência renal ou cardíaca.
.
.
Nota pessoal:
.
Infelizmente estamos rodeados de várias doenças, e no caso da paramiloidose, esta apenas se manifesta numa idade em que o infectado pode ja ter produzido descendência, como é uma doença hereditária, logo é contínua. Seria muito vantajoso a descoberta de um teste que pudesse acusar previamente a existência da paramiloidose num determinado individuo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Mutações de aminoácidos tornam o VIH vulnerável

As mutações encontradas em quatro aminoácidos na proteína que envolve o VIH podem tornar o vírus vulnerável ao sistema imunitário, segundo um estudo publicado no número de Janeiro da PLoS Medicine, diz um artigo da ANI/Thailand News.No estudo, Julie Overbaugh da Fred Hutchinson Cancer Research Center e colaboradores analisaram a estirpe de VIH de uma mulher que vive em Mombasa, Quénia, cujo vírus foi inactivado por anticorpos produzidos pelo seu próprio organismo. O estudo descobriu que o vírus da mulher apresentava mutações em quatro aminoácidos localizados na proteína do invólucro do VIH. Segundo os investigadores, dois dos aminoácidos quando introduzidos em estirpes de VIH não relacionadas num ambiente laboratorial conferiram sensibilidade à inactivação por vários anticorpos produzidos por indivíduos VIH-positivos.Os investigadores disseram que essas mutações podem provocar alterações na estrutura global da proteína do invólucro, que podem resultar na exposição de regiões do VIH ao sistema imunitário que habitualmente estão escondidas. Segundo o ANI/Thailand News, é necessária mais investigação para confirmar a teoria de que vacinas contendo proteínas do invólucro com mutações poderão ser capazes de estimular uma resposta imunitária para proteger contra o VIH (ANI/Thailand News, 1/3).

Fonte: http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=8311

Nota pessoal:

É uma boa notícia saber que a ciência está cada vez mais perto de combater o VIH, que afecta milhares de pessoas em todo o mundo. Com mais esta contribuição relacionada com mutações que tornam o vírus vulnerável ao sistem imunitário, acredito que em breve teremos uma solução bastante viável para a cura do VIH.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Cirúrgia pioneira ao cancro do colo do útero correu bem

Daniel Silva, director do Serviço de Ginecologia do Centro Regional de Coimbra do Instituto Português de Oncologia (IPO), que operou a paciente com 28 anos, adiantou à agência Lusa que o primeiro ano após a intervenção «é decisivo para ver se a doença está erradicada», o que exige «uma vigilância apertada». Terça-feira, uma mulher, que ainda não tinha filhos, aceitou submeter-se a uma intervenção cirúrgica pioneira em Portugal, e sobre a qual ainda não há muitos estudos internacionalmente, que consistiu na remoção de apenas uma pequena parte do útero, mantendo os ovários, e assim conservando a capacidade reprodutiva. Nestes casos de doença, a técnica normalmente utilizada é da cirurgia radical, com a remoção integral do útero e tecidos envolventes, para travar a evolução do carcinoma. «Esta técnica é de aplicar, sempre que as doentes queiram partilhar os riscos de uma cirurgia inovadora», referiu o médico, acrescentando que também só é possível em certos casos clínicos, como o desta jovem, com um carcinoma invasivo que não estava muito avançado. Segundo Daniel Silva, a paciente expressou uma «forte vontade» de aceitar os riscos de uma cirurgia que «ainda não está perfeitamente consagrada», em resultado de uma técnica criada pelo cirurgião francês Daniel Dargent, de Lion, em meados dos anos 90.Esta técnica consiste em remover passo-a-passo os tecidos, que de imediato são analisados e a cirurgia avança à medida que se obtêm os resultados e, «se não houver margem de segurança, com tudo a dar negativo, faz-se uma remoção total», explicou. Daniel Silva adiantou à agência Lusa que também no tratamento do cancro da mama se partia para a remoção total, para a cirurgia radical, e que as pressões das próprias pacientes levaram a que se procurasse fazer uma remoção apenas parcial dos tecidos, e os resultados foram idênticos. «Quando se inova correm-se riscos, mas pode estar-se a dar um passo importante», concluiu.

Fonte: http://www.tsf.pt/online/ciencia/interior.asp?id_artigo=TSF187351

Nota pessoal:

Mais uma boa notícia na área da ciência, desta vez em Portugal, o que é muito bom. Com esta primeira cirurgia ao que tudo indica poderam ser feitas outras. O lado benéfico desta cirurgia, é o facto das mulheres em questão poderem ficar férteis após uma remoção facial do útero. Apesar de haver riscos esta cirurgia é muito benéfica para as mulheres, pois assim poderão ter filhos.


sábado, 12 de janeiro de 2008

Identificados genes ligados a 7 doenças hereditárias

O maior estudo já realizado sobre doenças hereditárias identificou 15 novos genes que podem ser considerados factores de risco para pelo menos sete doenças, incluindo diabetes e distúrbio bipolar. O estudo, publicado na revista Nature, analisou o DNA retirado de amostras sanguíneas de 14 mil pessoas (2 mil para cada tipo de doença), que foram comparadas com as amostras de 3 mil pessoas saudáveis.
Como resultado, os cientistas envolvidos no estudo encontraram variações genéticas associadas a distúrbio bipolar, doença de Crohn, doença coronária, hipertensão, artrite reumática e diabetes dos tipos 1 e 2. Em poucos meses, os pesquisadores descobriram 15 genes com os quais nunca haviam sido associadas doenças.
As descobertas, comemoradas pelos cientistas como revolucionárias, devem-se em boa parte ao facto de eles terem utilizado um método muito mais rápido e preciso de vasculhar o genoma do que o que se usava antes.
Pallab Ghosh, especialista em ciência da BBC, afirma que antes o trabalho era como pescar em meio aos cerca de 25 mil genes que compõem o genoma, o que fazia com que o processo fosse lento e pouco confiável. Desta vez, diz Ghosh, a busca foi feita de forma muito mais sistemática, o que permitiu realizar a busca em todo o património genético do grupo estudado.
Os cientistas acreditam que, no futuro, seja possível submeter as pessoas a testes em busca de combinações de genes específicas que revelem o risco que elas correm e assim orientá-las a mudar o seu estilo de vida ou realizar exames de rotina.
Uma das descobertas mais surpreendentes está ligada a um gene, até então desconhecido, associado a diabetes do tipo 1 e doença de Crohn, uma inflamação do intestino, o que sugere que eles têm caminhos biológicos parecidos. O projecto do WTCCC já contribuiu para estudos recentes sobre o gene da obesidade, além de três novos genes ligados a diabetes do tipo 2 e a uma região genética no cromossoma 9 associada a doenças coronárias.
.
.
Nota pessoal:
.
De facto todos os dias assistimos a descobertas, relacionadas com doenças humanas, que são um grande problema para toda a população, pois muitas delas ainda não têm cura. Com mais esta contribuição para o combate ás doenças hereditárias, e com outras que possam surgir, acredito que em breve vai ser possivel controlarmos as doenças hereditárias, de modo a que não tenham efeitos graves nas pessoas portadoras de tais doenças.