sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Trabalho de pesquisa sobre a IVG

Enquadramento legal da IVG em Portugal

Algumas das principais mudanças da nova legislação:


1 – Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida quando:

- For realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas de gravidez.

2 – A verificação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez é certificada em atestado médico, escrito e assinado antes da intervenção por médico diferente daquele por quem, ou sob cuja direcção, a interrupção é realizada, havendo comprovação de que a gravidez não excede as 10 semanas.

3 - O consentimento é prestado:

- No caso da IVG ser por decisão livre da mulher, esta deve assinar um documento, o qual deve ser entregue no estabelecimento de saúde até ao momento da intervenção e sempre após um período de reflexão não inferior a 3 dias a contar da data da realização da primeira consulta destinada a facultar á mulher grávida o acesso á informação relevante para a formação da sua decisão livre, consciente e responsável.

4 – No caso da mulher grávida ser menor de 16 anos ou psiquicamente incapaz, respectiva e sucessivamente, conforme os casos, o consentimento é prestado pelo representante legal, por ascendente ou descendente ou, na sua falta, por quaisquer parentes da linha colateral. No caso de não ser possível o consentimento e, a efectivação da interrupção da gravidez se revestir de urgência, o médico decide em consciência face á situação, socorrendo-se, sempre que possível, do parecer de outro ou outros médicos.


Objecção de consciência:

Qualquer profissional de saúde que não esteja conscientemente de acordo com a IVG, não deve executar tal intervenção. Deve num entanto encaminhar o processo para entidades competentes.

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Nota pessoal:
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Este assunto, é muito delicado, sobre o ponto de vista ético, e eu não vou mencionar se estou de acordo ou não, todavia posso referir que com esta legislação as mulheres ganharam mais um direito, num entanto toda a gente tem noção do que é uma vida nova, principalmente quem estuda biologia.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Descobertos 350 genes da fertilidade

Uma edição do jornal americano Genetics faz referência a um estudo que avança nas causas da infertilidade feminina. Segundo o doutor Diego Castrillon, autor do estudo, há agora uma lista mas completa de genes, para se investigar.
O estudo foi realizado em ratos, já que em níveis moleculares, a biologia do ovário humano é muito parecida com a dos roedores. O objectivo é apontar novos caminhos para se descobrir a causa da infertilidade feminina testando problemas com genes específicos. Mais de 10% das mulheres apresentam dificuldade para engravidar, sendo a disfunção ovarina uma das causas mais presentes.
Segundo a doutora Silvana Chedid ,a ciência tem evoluído muito no sentido de encontrar novas alternativas de tratamento da infertilidade, começando pela identificação de novos genes que dificultam ou impedem a gravidez. A médica acredita, que num futuro próximo, sabendo qual o gene que está defeituoso, um especialista pode dar tratamento personalizado á paciente, aumentando as hipóteses de sucesso. Segundo a especialista a ciência hoje ainda trabalha com os dados que atribuem a infertilidade a 40% dos homens, 40% das mulheres e 20% de uma combinação dos dois factores.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/27092007/11/saude-descobertos-350-genes-da-fertilidade.html

Nota pessoal:

Uma vez mais assistimos a uma nova descoberta ciêntifica, que muito poderá contribuir para o grande problema que é a infertilidade. Com a lista de genes disponivel agora, será muito mais fácil a sua investigação. Num futuro próximo, penso que o que agora são factos serão uma realidade.


domingo, 4 de novembro de 2007

Grã-Bretanha vai criar embriões híbridos de animais e humanos

A Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA) da Grã-Bretanha aprovou uma técnica para criar embriões híbridos de animais e humanos, o que permitirá o avanço na pesquisa de doenças como o Alzheimer ou Parkinson. A autorização do organismo estatal, que regula as técnicas de fertilidade, permitirá que os cientistas do Kings College de Londres e da Universidade de Newcastle utilizem embriões híbridos para o estudo de doenças incuráveis. Ambas as equipas haviam solicitado à HFEA a aprovação desta polêmica técnica para a criação de embriões com material genético humano e animal que permitirá gerar células embrionárias, como primeiro passo para o desenvolvimento de terapias baseadas nas células-tronco. A equipe do professor Ian Wilmut, que clonou a ovelha Dolly, também estava à espera da aprovação dos embriões híbridos, que quer utilizar no estudo de patologias neurológicas como a esclerose lateral amiotrófica ou a doença de Parkinson. A técnica para a criação de embriões híbridos citoplasmáticos, consiste na obtenção do núcleo de uma célula humana, que é colocado num óvulo animal, após a extracção do seu núcleo. Também há os embriões criados por meio de fecundação de um óvulo animal com esperma humano, ou vice-versa.
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Nota pessoal:
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Esta notícia é extraordinária do ponto de vista evolutivo. Apesar de ser ainda um projecto, é bom saber que os seus fins consistem na resolução de doenças que não têm cura ate ao momento. A ciência está a evoluir a bom ritimo, mas todavia há muitas doenças que ainda não têm cura, este projecto será um bom contributo para combater esse facto. Espero que este projecto seja bem sucedido , para beneficio da comunidade em geral.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

85 por cento das portuguesas usam contraceptivos

Oitenta e cinco por cento das mulheres portuguesas em idade fértil e sexualmente activas utilizam métodos contraceptivos, indicam os dados mais recentes do Inquérito Nacional de Saúde.Em Portugal, "85 por cento dos entrevistados usam métodos contraceptivos, enquanto 15 por cento não utilizam qualquer contraceptivo", disse à Lusa Carlos Dias, adiantando que os índices mais baixos de utilização de contraceptivos registam-se no Alentejo, onde 81,4 por cento das mulheres usam contraceptivos, em contraste com a zona centro, com mais de 87 por cento das mulheres a recorrerem a métodos contraceptivos. O valor mais baixo de uso de contraceptivos mantém-se no escalão etário mais jovem — dos 15 aos 19 anos — e a mais elevada concentra-se nas faixas etárias intermédias — dos 25 aos 29 anos e dos 30 aos 34 anos.
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Nota pessoal:
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É de facto bastante positivo, sabermos que a população portuguesa em particular, neste caso feminina em grande parte está familiarizada com os métodos contraceptivos, pois isto pode significar que teremos cada vez menos gravidezes indesejadas. Todavia pode ser preocupante sabermos que as jovens entre os 15 e os 19 anos aderem muito pouco a estes métodos, daí termos muitos casos de mães adolescentes.