domingo, 18 de maio de 2008

Poluição ambiental mata 13 milhões de pessoas anualmente

A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que há 13 milhões de mortes que poderiam ser evitadas anualmente em todo o mundo, se se conseguisse viver num ambiente mais saudável.De acordo com o relatório, os países menos desenvolvidos como Angola, Burkina Faso, Mali e Afeganistão são os mais afectados pelos problemas ambientais, pois perdem cerca de 20 vezes mais anos de vida saudável por pessoa anualmente, do que os países mais desenvolvidos. A OMS salienta, no entanto, que os países desenvolvidos não são imunes ao problema e melhores condições ambientais poderiam prevenir um sexto das doenças, medidas que poderiam passar pela redução da poluição, stress no trabalho, radiações UV, ruído, riscos agrícolas e alterações climáticas e dos ecossistemas. A OMS revela que em 23 países, mais de 10% das mortes ficam a dever-se a dois factores de risco, nomeadamente a água imprópria para consumo e poluição no interior das habitações, devido à utilização de determinados combustíveis para cozinhar. As conclusões do relatório revelam ainda que as crianças são as mais afectadas pela poluição ambiental, representando 74% das mortes, sendo que, na maior parte das vezes, estas crianças sofrem de diarreia e infecções respiratórias. No que diz respeito a Portugal, a melhoria das condições ambientais poderia evitar a morte de 15.000 pessoas, todos os anos, segundo refere o mesmo relatório. No portal da OMS, Susanne Weber-Mosdorf, directora-geral adjunta para o Desenvolvimento Sustentável e Ambientes Saudáveis da organização, sublinha que «estas estimativas por países são o primeiro passo para apoiar as entidades governamentais dos sectores da saúde e do ambiente a estabelecerem prioridades para uma acção preventiva».
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Reflexão pessoal:
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É preocupante deparamo-nos com estas situações, em que o planeta esta de tal modo mal tratado, que anualmente milhares de pessoas pagam com a sua própria vida esse facto. É necessário tomarmos medidas drásticas de modo a contrariar notícias como esta que infelizmente começam a fazer parte do nosso dia a dia.

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