sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Crianças portuguesas geradas com espermatozóides espanhóis

Os métodos de procriação medicamente assistida são utilizados em Portugal há pelo menos duas décadas. Mas continuam por regulamentar. Através destes métodos nascem, por ano e em média, cerca de 650 crianças. Mas, para os cerca de 50 casos em que foi necessário recorrer a dadores de esperma, os espermatozóides foram importados de Espanha. Porque a falta de regulamentação não permite que existam bancos no nosso país. Pela mesma razão, todos os anos cerca de uma centena de mulheres do Norte do país viajam até Espanha para receberem ovócitos. A infertilidade é uma doença, identificada como tal pela Organização Mundial de Saúde. Cerca de 15% da população sofrem de infertilidade. Em Portugal, serão cerca de meio milhão as pessoas afectadas. Existem diversos tratamentos, medicamentosos ou cirurgias, e no final da linha a Reprodução Medicamente Assistida (RMA).Mas, e após 20 anos de prática, só no ano passado foi publicada uma lei geral sobre o tema, que prevê a criação de um Conselho Nacional de Reprodução Assistida, que está a ser constituído, e a quem competirá, no futuro, regulamentar todas as práticas e ainda os registos dos tratamentos efectuados no nosso país.Os dados da Reprodução Medicamente Assistida não são exactos. Já o número de clínicas é conhecido - existem seis centros públicos em hospitais centrais, quatro em parceria público/privada e 18 privadas - e a sua escassez revela a dificuldade de acesso para muitos casais.
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Nota pessoal:
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É de lamentar o atraso que se verifica no nosso país ao nível da reprodução assistida. Não há dúvida que hoje em dia, existe um grande número de pessoas a sofrer de infertilidade, por diversas razões. Seria muito bom Portugal evoluir a este nivel, pois toda a gente tem direito a ter filhos, e a infertilidade é considerada uma doença, que na maioria dos casos pode ser resolvida.

domingo, 14 de outubro de 2007

Aulas práticas
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Fazendo uma reflexão sobre as aulas práticas no âmbito da biologia, ate ao momento, penso que têm sido bastante proveitosas e interessantes. No meu caso, e penso que no caso dos meus colegas também, posso dizer que já tenho uma certa facilidade no manuseamento do MOC, que tem sido melhorado ao longo das aulas práticas. No ponto de vista das preparações observadas, observei imagens que nunca antes tinha tido oportunidade de o fazer, sendo que algumas delas são fascinantes.
Para finalizar de referir que na minha opinião as aulas têm sido bem conseguidas, e espero que assim continuem no futuro
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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Trabalho de pesquisa sobre métodos contraceptivos

Contracepção de emergência

A contracepção de emergência mais conhecida como pílula do dia seguinte, é um método anticoncepcional que interfere na ovulação, na fecundação e no revestimento interno do útero, criando um ambiente impróprio para a implantação do óvulo fecundado, consoante a fase do ciclo em que é tomada. Esta pílula, é composta por doses elevadas de progestagénio isolado ou associado a estrogénio. De referir que os progestagénios isolados são mais eficientes e causam menos efeitos colaterais. A pílula do dia seguinte são dois comprimidos, um que deve ser tomado o mais breve possível depois da relação e o outro no dia seguinte. De dois a cinco dias após tomar a pílula, a mulher deve ter a menstruação, em alguns casos esta pode vir até dez dias após a ingestão da pílula, havendo menstruação significa que a mulher não está grávida. A pílula do dia seguinte pode ser tomada até 72 horas depois da relação, sendo que quanto maior for o tempo, menor será a sua eficácia. A pílula do dia seguinte só deve ser usada em casos especiais.

As vantagens da pílula do dia seguinte:
- È único método contraceptivo que pode ser utilizado pela mulher após a relação sexual.
- No caso de falha do método, não causa efeitos colaterais no feto.
- Não é abortiva, previne o aborto.
- Previne a gravidez não planeada como mais uma opção contraceptiva.

As desvantagens da pílula do dia seguinte:
- Os comprimidos possuem alta concentração de hormonas e só devem ser utilizados em casos de emergência.
- Em mulheres que amamentam, pode diminuir a quantidade do leite materno.
- Os comprimidos podem causar efeitos colaterais como: náuseas, vómitos, tonturas, desconforto nos seios e dores de cabeça.
- A menstruação pode adiantar ou atrasar alguns dias.
- O uso repetido deste método, desregula o ciclo menstrual e facilita a gravidez mais do que outros métodos.
- Medicamentos, como alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia deste método.
- Não previne contra as DST.

A pílula do dia seguinte tem uma eficácia por volta dos 97%, quando tomada no tempo indicado.
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Nota Pessoal:
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Na minha opinião, a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo bastante importante, pois apesar de não ser aconselhável em casos normais, permite a interrupção de uma gravidez não desejada de uma forma não abortiva. Todavia é perciso ter-mos persente que este método deve ser evitado ao máximo, até porque não pervine contra as DST, que preocupam cada vez mais.